quinta-feira, junho 17, 2010

Quem você é de verdade?

           Será que somos realmente quem gostaríamos ser? Todas as nossas atitudes agradam a Deus? Ao menos paramos para pensar no que estamos fazendo ou falando?
Uma certa vez, quando tinha uns 13 anos, enviei uma carta ao meu irmão perguntando o que ele achava de mim. Quando entrei na adolescência tinha uma preocupação (talvez até excessiva) com o que as pessoas achavam de mim, se eu estava me comportando bem ou não, enfim.....Como resposta desta carta, tive que não precisaria me preocupar com o que os outros achavam de mim e de fata, é verdade. Porém, hoje, me preocupo com o meu comportamento perante Deus e minha própria consciência.
          Não somos perfeitos, cometemos falhas pequenas ou maiores mas o que nos difere é a maneira como encaramos estas falhas. Para alguns, certas atitudes são tão normais que não há mais bom senso, atitudes como mentir, fazer pequenos comentários (que se tornam gigantescos) é comum, tornam-se uma rotina e isso faz com que não mais se reflita sobre as atitudes e sobre quem ou o que estamos nos tornando.
          As vezes criamos personagens para agradar outras pessoas, fazemos o que não concordamos, falamos que não pensamos e quando nos damos conta, deixamos de ser quem éramos, nos tornamos fantoches.
          Olhando para trás, recordando algumas situações e conhecidos do tempo de escola e faculdade penso em como consegui me ver livre de tantas situações desagradáveis e agradeço muito, mas muito mesmo por isso, pois graças a Deus e a minha personalidade soube dizer não mesmo ouvindo coisas nem sempre agradáveis daqueles que se diziam amigos.
          No mundo em que vivemos hoje, a atenção deve ser dobrada e não achar tudo que vemos ou ouvimos atitudes normais. As influências também contam, por isso temos que ficar atentos aqueles com quem nos relacionamos e o que falamos seja no trabalho, na faculdade, onde quer que estejamos.



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