domingo, dezembro 27, 2009

Façamos o que é bom no tempo oportuno

"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra..."
(EC11:1-2)

domingo, dezembro 13, 2009

Apenas sentir

          Hoje foi um dia diferente para mim, um dia de real sacrifício.
          Alguns entenderão ao ler, outros nem tanto mas não cabe a mim explicar o seu real valor...Como assim não cabe explicar????? Simplesmente, porque a meu ver, isto não se explica, apenas se sente.
          Qual é nosso sentimento ao nos desfazermos de algo que gostamos muito? Também não sei explicar, é um misto de tudo que se possa imaginar, mas com uma certeza de que aquele é o caminho.
          Tenho pensado diarimaneto sobre minhas atitudes, ando tão impaciente...Justo eu que sempre tive sonhos, planos, sempre tracei metas em minha vida, estou sem perspectivas.
          O fato de estar com minha paciência limitada me deixa limitada em todos os sentidos, não consigo agir, fico vagando no meio das minhas reflexões. É como um círculo, ando e volto sempre para o mesmo lugar....Sim, eu sei que isso é péssimo e por isso decidi por sabedoria e paz. Quando estamos em paz, com a mente tranquila, tudo flui de maneira natural.
          Para tudo exige um sacrifício e hoje, realmente senti que fiz o meu, abdiquei de uma coisa para ter coisas maiores...Minha paz!!!!

quinta-feira, novembro 19, 2009

Seleções, distorções, franqueza e paz de espírito

         Ultimamente ando em uma fase de limpeza, tanto do exterior quanto do interior. Nunca gostei de omissão, de meias palavras ou dúvidas por isso, sempre evitei fazer isso com os outros. Quando não gosto de um fato ou atitude, deixo bem claro. Não sei  esconder quando algo me desagrada para agradar os outros.
          Aquela famosa frase: Não faça com os outros aquilo que não quer que façam com você virou minha filosofia durante anos.
          A partir deste pensamento, passei a refletir sempre no que dizia e como agia, porém o "não falar" me deixava entalada por muitas vezes e fez com que eu ganhasse uma bela psoríase que quase destruiram minhas mãos.
           Depois desta fase sangrenta, comecei  a ver que isso não estava me fazendo muito bem e decidi ser mais franca e não engolir certas coisas a seco. É claro que para mim, também era necessário ser maleável, saber ouvir e absorver o que era de melhor e saber falar. Porém, infelizmente muitos, colocam pontuações da maneira que querem e que melhor convém, fazendo com que nossos dizerem se tornem opostos ao que pensamos e falamos. Isso é um tanto complicado, pois as vezes acabamos por ficar prostrados, arrependedidos, acuados e o pior...Duvidosos.
          É aí que entra a paz de espírito! Se não deixarmos coisas ruins entrar em nosso coração, podem colocar pontos, vírgulas, exclamações onde bem quiserem. Como já dizia Jair Rodrigues: Deixem que digam, que pensem, que falem....O que manda é a sua, nossa traquilidade. Sei bem a quem sirvo, o caminho que sigo e a educação que recebi de meus pais.
          As seleções entram justamente quando se há certeza, pois em nosso coração sabemos quais são as pessoas com quem devemos nos relacionar. Uma vez uma amiga me disse que devemos estar perto de pessoas que nos acrescente e que possamos acrescentar a estas pessoas também...É a mais pura verdade!!!! Mas para isso, devemos estar abertos e as outras pessoas também. Aquelas que não estão, é melhor eliminá-las.
          Portanto, como já escrevi em um post anteriormente, as escolhas dependem de nós, somente nós...Sabem com quem andamos, falamos....Selecionar! Pois sempre haverá aqueles que queiram nos  levar a um caminho torto e fazer com que pensamentos de dúvida entrem em nosso coração.




  



sexta-feira, outubro 23, 2009

Recordações

         O ano de 1997 foi, para mim, cheio de surpresas boas e ruins. Eu tinha 17 anos, cheia de sonhos, vontade de estudar, aprender mais e mais. Hoje, 12 anos depois lembro daquele ano com certa saudade....Estudava em um colégio na mooca, estava no meu último ano do ensino médio, era tão bom ir para escola...
          Lá conheci muitas pessoas bacanas, ótimos professores (talvez os melhores que já tive) e histórias para contar, entre estas histórias e pessoas, destaco uma em especial com quem aprendi muitas coisas, mas antes de mais nada, aprendi a ser solidária e respeitar o próximo.
          Assintindo ao teleton 2009, o ano de 1997 veio a minha mente como se tivesse sido ontem. Como os anos passam rápido....Conheci Fabiana durante os tempos de escola, menina cheia de cachinhos dourados e com olhos verdes enorrrrrrmes, ela teve paralisia cerebral, uma lesão em uma ou mais partes do cérebro provocada pela falta de oxigenação das células cerebrais.
          Como morávamos no bairro da bela vista e estávamos na mesma sala, a mãe dela me pediu para ajudá-la com as lições pois ela escrevia de maneira lenta. Eu atendi prontamente. Usava uma folha de carbono embaixo do meu caderno, assim copiava as lições para mim e para ela ao mesmo tempo. Ela ficava como ouvinte na escola e fazia as lições em seu próprio tempo em sua casa, com tranquilidade. Fabiana, apesar de suas limitações físicas, tinha uma memória de elefante e ainda era boa em matemática. Era admirável como ela lembrava das coisas, de tudo que era dito nas aulas, das leituras. Eu nunca tive esta habilidade e sempre fui péssima com tudo que havia números.
          Lembro-me de uma vez de discutimos, briguinhas de colegas de escola. Fiquei tão triste! E ela também. Senti-me o pior dos seres, depois fizemos as pazes, tudo ficou bem novamente.
          Hoje me recordo da Fabiana e de sua família como uma saudade boa. Depois que terminamos a escola eu mudei de cidade e ela ainda continuou em São Paulo por um ano, prestou vestibular, passou mas depois voltou para Montevideo, seus pais são uruguaios e optaram por voltar para lá.
           Fabiana dançava, sim ela dançava balé lindamente  em sua cadeira de rodas, sob orientação da então terapeuta ocupacional da AACD Mariolga (não me recordo o sobrenome), cheguei a vê-la dançando em uma apresentação do teleton antes de sua ida para Montevideo. E quantas pessoas ditas normais que nem levantam a perna para dançar....
          Enfim, essa realidade ficou próxima a mim durante anos, pois neste mesmo ano de 1997 meu pai teve um AVC e também ficou em cadeira de rodas. Nessa época  conheci um pouco sobre o trabalho do fonoaudiólogo mas ainda não imaginava que um dia estudaria para tal, que me envolveria tanto com reabilitações, que ficaria tão feliz ao ver outras pessoas superando suas dificuldades e vencendo cada luta.
          Aprendi tanto durante este ano, Fabiana e sua família me ensinaram a ser solidária, respeitar o próximo, ver a capacidade que cada pessoa tem dentro de si, independente de sua condição. Se todos tivessem este contato com seres tão extraordiários como eu tive, talvez não houvesse tanto egoísmo, tantas pessoas feias de coração.
          Agradeço a Deus por tê-los como parte de minha vida, Fabiana e sua família farão parte de minhas lembranças onde contarei para meus filhos pessoas tão especiais, perseverantes e corajosas que conheci.



sexta-feira, outubro 09, 2009

Frase para reflexão....

"Se há consideração na vida do casal, então há também para com Deus. Se não é possível haver consideração para com aquilo que se vê, como haverá para com Aquilo que não se vê?"

          Li essa frase e fiquei pensando sobre ela, achei tão simples e ao  mesmo tempo, tão profunda. Ainda acrescento que essa consideração é válida não somente perante o casal, mas entre amigos, pais e filhos, filhos e pais, irmãos....



Fonte: http://www.bispomacedo.com.br/

quarta-feira, setembro 23, 2009

Relendo


          Com esse negócio ler textos para faculdade, acabei me isolando de outros tipos de leitura. O que me fez muita falta, inclusive para aliviar meus pensamentos.
Semana passada, resolvi entrar em abstinência da televisão, ficar um tempo sem vê-la e isso fez com que me sobrasse mais tempo para outras leituras, foi então que reencontrei um livro que já havia lido há uns 4 anos: Paixão Pagu.
          Este livro trata-se da autobiografia precoce de Patrícia Galvão, alguns textos excritos por seus filhos Geraldo e Rudá Andrade e outros, contados por ela mesma, Pagu.
          Hoje, leio este livro com outro olhar, mais maduro, livre de obrigações e confesso que tenho me encantado ainda mais com esta mulher revolucionária, com todos seus erros e suas tentativas de acerto.
         

O que estou vendo e lendo



          No decorrer do curso de fonoaudiologia, tenho acompanhado diversos filmes e livros sobre os meios alternativos de comunicação, entre eles destaco um, o qual fiz uma pequena pesquisa para faculdade: O escafandro e a borboleta.
          Após um acidente vscular encefálico, permanecendo em coma por 3 semanas, Jean Dominique Bauby, então com 42 anos, diretor da revista Elle francesa acorda e se vê em um hospital cercado por médicos. Ao tentar falar, Jean Dominique percebe que o médico não consegue ouvi-lo, apesar de ter tido seu raciocínio, sua consciência preservados, sua fala, assim como o resto de seu corpo, ficou paralisada.
          Um neurologista explica o que aconteceu, mesmo sem ter certeza do entendimento do paciente.
          Jean se vê preso em seu próprio corpo, tendo consciência de tudo o que acontece ao seu redor mas sem conseguir se movimentar ou expressar suas vontades.
          O procedimento do neurologista, a meu ver foi correto, pois explica ao paciente o que está acontecendo e qual será o procedimento a ser seguido, deixando claro se há possibilidade de recuperação independente de ter certa da compreensão do paciente.
          Alémn de se ver preso, ainda sem possiblidades de comunicãção, Jean tem o músculo do olho direito prejudicado, sendo necess~´ario ocluí-lo para evitar infecção, sendo assim, somente o olho esquerdo funciona e a partir dele é que a comunicação passa a ser realizada.
          O livro nos traz conhecimento sobre uma síndrome chamada Locked-in ou síndrome do encarceramento, além de nos levar a uma reflexão sobre vida e morte, sebre a decisão de Jean Dominque de não ter pena de si mesmo e usar livremente o aquilo que havia sido conservado, SUA IMAGINAÇÃO.
          Com sua mente solta mas com seu corpo preso, Jean Dominique escreveu o livro, usando apenas o movimento da pálpebra direita, livro este que chamou de "O escafandro e a borboleta", o qual conta sua experiência de encarceramento.



segunda-feira, setembro 21, 2009

Pensamentos encontrados


          Há dias em que acordamos desanimadas, sem vontade nem mesmo de sair da cama.
          Essa falta de direção, faz com que nossa mente fértil,  pense inúmeras coisas, sejam elas boas ou ruins. Se os pensamentos são ruins, melhor começarmos um exercício de limpeza, faxina grossa mesmo! Se eles forem bons, continue com eles. Como disse anteriormente é um verdadeiro exercício, pois nos livrarmos de coisas do passado, quebrar esse elo que às vezes insistimos em manter não é nada fácil  e nem sempre temos amigos ou familiares para contar e nos ajudar nesta tarefa.  Somos nós por nós mesmos!
          Eliminar aquilo que nos faz mal, atitudes, pessoas, objetos podem ser um bom começo para tomar atitudes que elevem nossos pensamentos, assim, ficamos mais tranquilas para recebermos orientações, para trilhar caminhos e seguir direções. Uma mente atordoada não consegue chegar a lugar algum.
          Vamos exercitar nossa mente, ocupá-las com coisas que nos acrescentem positivamente, sem nos preocuparmos com os achismos de terceiros encontrando assim, nossos próprios pensamentos.





imagem retirada da internet

sábado, setembro 05, 2009

Escolhas

          As escolhas nos acompanham por toda nossa vida, mas como saber o que é  melhor para nós?
          Passamos por inúmeras dúvidas diárias como: Qual a melhor cor, o  melhor sapato, o que combina com tal roupa, o que vamos estudar, qual livro ler, que filme assistir, com quem vamos nos relacionar, o que vamos escrever etc.
          Tais perguntas rotineiras  podem ser respostas e  decisões para uma vida inteira.   Creio que a escolha  é a melhor amiga da decisão, elas andam juntas, confabulam pois com a escolha feita, é hora de decidir, determinar.
          Uma escolha mal feita pode ter resultados desastrosos, difíceis de serem consertados.
          Em nós, mulheres, há aquele sentido a mais que nos auxilia na hora de tomarmos decisões complicadas (ou até as mais simples), mesmo assism, muitas vezes pecamos por insistir nas piores escolhas. Quem nunca se arrependeu de algo e já disse para si: No fundo sabia que este não era o caminho, esta não foi uma boa escolha...
           Temos o livre arbítrio para seguir, seja na profissão, na vida pessoal, na crença, na cor da roupa, dos sapatos...O que importa é escolher  pensando no que será melhor para si, é claro, mas também se essa decisão não vai prejudicar seu semelhante.
          Não podemos agir com insensatez como andar de carro em velocidade máxima apenas porque escolhemos sentir adrenalina sem pensar onde estamos e que poderemos provocar um acidente.
          Há também as escolhas influenciadas, na verdade, estas não são escolhas nossas. Penso que na dúvida em que direção seguir, nos isentamos de responsabilidade e buscamos opinião de outras pessoas...A única coisa que escolhemos, nesse caso, é passar a escolha para outro.
          No nosso íntimo, sabemos perfeitamente o que é melhor para nós mas por medo de fazermos  más escolhas, acabamos por "passar o bastão" na ilusão de que poderemos mais tarde, ficar livre da culpa.
         O mundo está repleto de caminhos a serem escolhidos e sempre teremos responsabilidade sobre eles , mesmo querendo nos desviar, acreditando que o melhor, e sempre melhor é que a direção parta de nós, somente de nós, os maiores interessados!