quarta-feira, setembro 23, 2009

Relendo


          Com esse negócio ler textos para faculdade, acabei me isolando de outros tipos de leitura. O que me fez muita falta, inclusive para aliviar meus pensamentos.
Semana passada, resolvi entrar em abstinência da televisão, ficar um tempo sem vê-la e isso fez com que me sobrasse mais tempo para outras leituras, foi então que reencontrei um livro que já havia lido há uns 4 anos: Paixão Pagu.
          Este livro trata-se da autobiografia precoce de Patrícia Galvão, alguns textos excritos por seus filhos Geraldo e Rudá Andrade e outros, contados por ela mesma, Pagu.
          Hoje, leio este livro com outro olhar, mais maduro, livre de obrigações e confesso que tenho me encantado ainda mais com esta mulher revolucionária, com todos seus erros e suas tentativas de acerto.
         

O que estou vendo e lendo



          No decorrer do curso de fonoaudiologia, tenho acompanhado diversos filmes e livros sobre os meios alternativos de comunicação, entre eles destaco um, o qual fiz uma pequena pesquisa para faculdade: O escafandro e a borboleta.
          Após um acidente vscular encefálico, permanecendo em coma por 3 semanas, Jean Dominique Bauby, então com 42 anos, diretor da revista Elle francesa acorda e se vê em um hospital cercado por médicos. Ao tentar falar, Jean Dominique percebe que o médico não consegue ouvi-lo, apesar de ter tido seu raciocínio, sua consciência preservados, sua fala, assim como o resto de seu corpo, ficou paralisada.
          Um neurologista explica o que aconteceu, mesmo sem ter certeza do entendimento do paciente.
          Jean se vê preso em seu próprio corpo, tendo consciência de tudo o que acontece ao seu redor mas sem conseguir se movimentar ou expressar suas vontades.
          O procedimento do neurologista, a meu ver foi correto, pois explica ao paciente o que está acontecendo e qual será o procedimento a ser seguido, deixando claro se há possibilidade de recuperação independente de ter certa da compreensão do paciente.
          Alémn de se ver preso, ainda sem possiblidades de comunicãção, Jean tem o músculo do olho direito prejudicado, sendo necess~´ario ocluí-lo para evitar infecção, sendo assim, somente o olho esquerdo funciona e a partir dele é que a comunicação passa a ser realizada.
          O livro nos traz conhecimento sobre uma síndrome chamada Locked-in ou síndrome do encarceramento, além de nos levar a uma reflexão sobre vida e morte, sebre a decisão de Jean Dominque de não ter pena de si mesmo e usar livremente o aquilo que havia sido conservado, SUA IMAGINAÇÃO.
          Com sua mente solta mas com seu corpo preso, Jean Dominique escreveu o livro, usando apenas o movimento da pálpebra direita, livro este que chamou de "O escafandro e a borboleta", o qual conta sua experiência de encarceramento.



segunda-feira, setembro 21, 2009

Pensamentos encontrados


          Há dias em que acordamos desanimadas, sem vontade nem mesmo de sair da cama.
          Essa falta de direção, faz com que nossa mente fértil,  pense inúmeras coisas, sejam elas boas ou ruins. Se os pensamentos são ruins, melhor começarmos um exercício de limpeza, faxina grossa mesmo! Se eles forem bons, continue com eles. Como disse anteriormente é um verdadeiro exercício, pois nos livrarmos de coisas do passado, quebrar esse elo que às vezes insistimos em manter não é nada fácil  e nem sempre temos amigos ou familiares para contar e nos ajudar nesta tarefa.  Somos nós por nós mesmos!
          Eliminar aquilo que nos faz mal, atitudes, pessoas, objetos podem ser um bom começo para tomar atitudes que elevem nossos pensamentos, assim, ficamos mais tranquilas para recebermos orientações, para trilhar caminhos e seguir direções. Uma mente atordoada não consegue chegar a lugar algum.
          Vamos exercitar nossa mente, ocupá-las com coisas que nos acrescentem positivamente, sem nos preocuparmos com os achismos de terceiros encontrando assim, nossos próprios pensamentos.





imagem retirada da internet

sábado, setembro 05, 2009

Escolhas

          As escolhas nos acompanham por toda nossa vida, mas como saber o que é  melhor para nós?
          Passamos por inúmeras dúvidas diárias como: Qual a melhor cor, o  melhor sapato, o que combina com tal roupa, o que vamos estudar, qual livro ler, que filme assistir, com quem vamos nos relacionar, o que vamos escrever etc.
          Tais perguntas rotineiras  podem ser respostas e  decisões para uma vida inteira.   Creio que a escolha  é a melhor amiga da decisão, elas andam juntas, confabulam pois com a escolha feita, é hora de decidir, determinar.
          Uma escolha mal feita pode ter resultados desastrosos, difíceis de serem consertados.
          Em nós, mulheres, há aquele sentido a mais que nos auxilia na hora de tomarmos decisões complicadas (ou até as mais simples), mesmo assism, muitas vezes pecamos por insistir nas piores escolhas. Quem nunca se arrependeu de algo e já disse para si: No fundo sabia que este não era o caminho, esta não foi uma boa escolha...
           Temos o livre arbítrio para seguir, seja na profissão, na vida pessoal, na crença, na cor da roupa, dos sapatos...O que importa é escolher  pensando no que será melhor para si, é claro, mas também se essa decisão não vai prejudicar seu semelhante.
          Não podemos agir com insensatez como andar de carro em velocidade máxima apenas porque escolhemos sentir adrenalina sem pensar onde estamos e que poderemos provocar um acidente.
          Há também as escolhas influenciadas, na verdade, estas não são escolhas nossas. Penso que na dúvida em que direção seguir, nos isentamos de responsabilidade e buscamos opinião de outras pessoas...A única coisa que escolhemos, nesse caso, é passar a escolha para outro.
          No nosso íntimo, sabemos perfeitamente o que é melhor para nós mas por medo de fazermos  más escolhas, acabamos por "passar o bastão" na ilusão de que poderemos mais tarde, ficar livre da culpa.
         O mundo está repleto de caminhos a serem escolhidos e sempre teremos responsabilidade sobre eles , mesmo querendo nos desviar, acreditando que o melhor, e sempre melhor é que a direção parta de nós, somente de nós, os maiores interessados!