Vi este vídeo e não pude deixar de compartilhar...Aziza cada vez mais linda!
Já tive a oportunidade de vê-la dançando, dando aulas e além de ser uma simpatia, como bailarina nos deixa de queixo caído. Sem dúvidas é uma profissional de técnica, habilidade e muito, muito respeito.
terça-feira, outubro 19, 2010
terça-feira, outubro 12, 2010
Leandra
Em teus cabelos, corações do meu passado
teu sorriso delicado sempre a me observar.
Querida filha eu sempre serei teu amigo,
você não vendo o perigo, vive feliz a sonhar.
Quanta alegria ver você ali brincando
e sempre me perguntando o que não sabe fazer.
O semblante de uma menina que eu não vou esquecer.
Em teu olhar reflete raios de ouro
para mim és um tesouro que eu fico a admirar,
quanta saudade coração de esperança
eu me faço de criança para contigo brincar.
Tua lembrança me deu a inspiração
com muita dedicação comecei a escrever
esta poesia que representa a emoção
e de todo coração ofereço a você.
Esta poesia foi escrita por Orlando kaçoroba em 16/03/83 em homenagem a mim, sua filha, então com 3 anos.
Grande poeta, sertanista que por obra do destino não mais escreve há 13 anos.
Aos poucos, estarei eu retribuindo este carinho, publicando seus poemas aqui.
Somente queria registrar o tamanho do amor que tenho pelo meu pai, que com sua simplicidade e mesmo no estado em que se encontra, procura me passar toda sua sabedoria, seus erros e seus acertos...Amo tanto meu pai que gostaria q ele fosse eterno....Esse mês ele completou 69 anos de muitas andanças, muitas histórias para contar....
sexta-feira, outubro 08, 2010
Via Láctea
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas"
Olavo Bilac
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas"
Olavo Bilac
Já faz algum tempo que não posto poemas de grandes autores por aqui, este é um dos mais conhecidos do poeta parnasiano Olavo Bilac, fundador da Academia Brasileira de Letras....Deixo este soneto, com destaque para o úlimo verso...
quarta-feira, outubro 06, 2010
Uma das minhas paixões....
Como já comentei em outros posts, há alguns anos, descobri a dança do ventre como uma de minhas grandes paixões e hoje, falo um pouco sobre ela, em especial a dança da espada.
A dança do ventre é praticada originalmente em diversas áreas do oriente médio e ásia. Sua origem é primitiva, datada entre 7.000 e 5.000 a.C.
É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.
Os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos (shimmies)...Eu saía das aulas sem fôlego de tanto tentar fazer o shimmie direitinho.... e batidas de quadril , entre outros.
Entre as variações da dança: véus, taças, punhal etc...Vou falar um pouco sobre a dança da espada.
Provavelmente, a origem da dança tem a ver com a chegada de guerreiros e guardiões das vitórias de guerra, quando as escravas pegavam as espadas e dançavam como uma espécie de troféu aos vencedores, ao som dos snujs. Equilibram-se as espadas na perna, no quadril, na cabeça e no busto.
As músicas são lentas com ritmo como whada wo noz . Temos dois estilos de dança de espada: a folclórica, realizada por homem e a clássica realizada por mulheres. O primeiro estilo é folclórico e possui uma conotação de luta, realizada pelo homem mais velho da aldeia que golpeia a espada em um prato de metal. O segundo estilo, realizado pelas mulheres numa versão mais clássica, teve sua origem nos Estados Unidos, através da famosa bailarina Jamila. Conta-se que um árabe muito rico, em sua visita à Califórnia ficou encantado ao ver sua apresentação e a presenteou com uma espada de ouro. Solicitou que a mesma realizasse uma apresentação a ele envolvendo a espada. Jamila, realizou um número muito bonito que mesclava equilíbrio com a espada e diversos movimentos sinuosos e de suspense. Ela realizou um cambrê apoiando a espada no chão de madeira e ao retornar ela ficou presa à madeira, perante os olhos do público o fato estava planejado em sua dança e foi muito aplaudido.
Desde então, a Dança da Espada tornou-se um sucesso entre as bailarinas americanas invadindo todo o mundo árabe.
Deixo um vídeo da Ju Marconato, bailarina maravilhosa! Leveza, sensualidade, suavidade...Enfim, só vendo....
Deixo um vídeo da Ju Marconato, bailarina maravilhosa! Leveza, sensualidade, suavidade...Enfim, só vendo....
Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_do_ventre
http://dvcomamor.blogspot.com/2010/02/danca-da-espada.html
http://dvcomamor.blogspot.com/2010/02/danca-da-espada.html
sábado, outubro 02, 2010
Tudo assim
Está tudo um pouco perdido.
São vários pensamentos ao mesmo tempo
e nenhum com direção.
Meus pés me levam para um caminho que não sei onde vai dar
Mas sei que quero chegar nesse lugar
Conto com o tempo
que passa em ritmo frenético,
Que falta sinto, não sei do que
Quem sabe algo que nunca existiu...
Chegando, estarei aqui a abraçar,
a sentir, tudo o que não senti.
E assim sigo sem voltar
por estes caminhos que meus pés
vão me levar..
São vários pensamentos ao mesmo tempo
e nenhum com direção.
Meus pés me levam para um caminho que não sei onde vai dar
Mas sei que quero chegar nesse lugar
Conto com o tempo
que passa em ritmo frenético,
Que falta sinto, não sei do que
Quem sabe algo que nunca existiu...
Chegando, estarei aqui a abraçar,
a sentir, tudo o que não senti.
E assim sigo sem voltar
por estes caminhos que meus pés
vão me levar..
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